Arte educação

"Espero que este blog contribua para a elaboração de trabalhos com arte, sejam bem vindos"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MODOS DE FAZER - TRANÇADO COM FIBRA DE TABOA

MODOS DE FAZER - FIBRAS DE PALMEIRA

MODOS DE FAZER - TRANÇADO EM PALHA DE MILHO

domingo, 7 de agosto de 2011

ATIVIDADE/FOLCLORE – BRINCANDO COM PETECA

INÍCIO -  Faça uma leitura formal e interpretativa da obra de Heitor dos Prazeres – Jogando peteca.

HEITOR DOS PRAZERES
(1898 - 1966)

Nasceu no Rio de Janeiro; Brasil.

Exímio tocador de cavaquinho chegou a criar um método revolucionário de ensino desse instrumento.
Fundou escolas de samba, entre elas a da Mangueira, e notabilizou-se como compositor de música popular.
Começou a pintar em meados dos anos 30 e seus temas de eleição eram mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo desde sua primeira edição, em 1951. Seu currículo inclui diversas individuais no Brasil e participação em mostras nacionais e internacionais.
Em Londres, um de seus quadros foi adquirido pela rainha, conforme nos informa Walmir Ayala em seu Dicionário de Pintores Brasileiros 2.ª ed. revista e ampliada, Editora UFPR, 1997.


MATERIAIS – papéis colorido color set, cola, tesoura. Jornal para fazer petecas.

ATIVIDADE -  Faça releituras com recorte e colagem. (recorte vários moldes de corpo em movimento, recorte vestidos coloridos, acessórios).

ATIVIDADE – Faça petecas com jornal  e brinque com os alunos.

www.belgaleriadearte.com.br
imagem de peteca -portaldoprofessor.mec.gov.br/ 

ATIVIDADE /FOLCLORE – PINTURA EM TECIDO

INÍCIO – Faça uma leitura formal e interpretativa a obra jogando pião de Aracy.
(Artista naif - Aracy nasceu em Mogi das Cruzes e começou a expor em 1985.)

                                               obra - Jogando pião
MATERIAIS – toalhinha de lavabo, tinta de tecido, pincel, molde vazado (cartolina-formato de pião), papel sulfite, lápis de cor.


ATIVIDADE – Faça algumas releituras em papel sulfite sobre a obra.
ATIVIDADE – Pinte uma toalhinha de lavabo, segurando o molde vazado e preenchendo dentro com tinta de tecido.
ATIVIDADE – Faça  com seus alunos um campeonato de pião. Dê brindes.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ATIVIDADE/Folclore (ervas) – Quadrinhos com ervas desidratadas


INÍCIO – Converse com seus alunos sobre as características do Folclore, mais especificamente sobre as ervas caseiras para remédios, temperos...  frutos, sementes ou condimentos desidratados como, alecrim, salsinha, erva doce, hortelã, pimenta, alho, colorau...


MATERIAIS – quadrinhos de madeira (opção; quadrinhos de papelão), tinta acrílica/guache para fundo, cola, ervas desidratadas.


ATIVIDADE – Proponha aos alunos criarem quadrinhos com ervas desidratadas.
1-      Dê um fundo colorido com tinta nos quadrinhos.
2-      Organize as ervas desidratadas e e jogue cola por cima para plastificar.
3-      Faça exposição.

sábado, 30 de julho de 2011

VIDEO/MÚSICA/FOLCLORE - VATAPÁ - GAL COSTA


ATIVIDADE/FOLCLORE – BRINCANDO COM PIPA


INÍCIO – Converse com seus alunos sobre a vida e obra do artista  Andruchak, faça uma leitura formal e interpretativa.
- Fale sobre a história das pipas.

                                            Pipas 2004

Marcos Andruchak é muralista brasileiro, natural de Capanema/Pr. Atua como Artista Plástico, Professor e Designer. Doutor pela ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo), além de  lecionar e atuar na pintura,trabalha com computação gráfica, design, animação e multimídia. Desde criança mostrou talento para as artes, desenvolvendo desenhos e ilustrações complexas. Passou pelo guache e aquarela e aos 15 anos de idade pintou seu primeiro óleo sobre tela.
Sua pintura busca mostrar o imaginário de situações reais, surreais ou abstratas, procurando sempre um estilo único, próprio, inspirado em tudo que considera atraente, desde pinturas, texturas, rabiscos e o estudo das cores que melhor se aplique a cada grafismo que produz.
Marcos Andruchak é um artista brasileiro atento às novas tecnologias de design e computação gráfica, como forma de valorizar sua arte.

HISTÓRIA DA PIPA

Pipa, Papagaio ou Pandorga é um brinquedo que voa preso a extremidade de uma linha ou barbante. Em geral, tem uma armação leve de bambu ou madeira, sobre a qual se estica uma folha de papel ou plástico. Os historiadores acreditam que tenha sido inventada entre 400 e 300 (AC) por Arquitas, um grego da cidade de Tarena. No entanto, os Chineses afirmam que um de seus generais Han Sin inventou em 206 (AC), para uso dos militares.
Em 1749 o Escocês Alexander Wilson, usou vários termômetros presos as Pipas para medir a temperatura nas alturas. Benjamin Franklin em 1752, utilizando uma pipa forrada de pano, demonstrou em um dia de chuva, que nas nuvens existe eletricidade estática, com isso foi criado o pára-raios. O inglês Douglas Archibald em 1883, prendeu um anemômetro ( Medidor de Vento ) à linha de uma pipa mediu a velocidade do vento a 360m de altura. A Aerofotografia com o auxílio de pipas é muito praticada desde o fim do século XIX. Guglielmo Marconi em 1901, usou uma pipa para erguer um antena e fez a primeira transmissão de rádio.
No fim do século XIX e início do século XX, o homem estava decidido a construir um máquina que lhe permitisse voar, nessa época ele só tinha duas referências de vôo, que eram as aves e a pipa. Muitos tentaram imitar os pássaros com suas máquinas sem sucesso, outros tentavam usando pipas. Em 1906, depois de vários testes o Brasileiro Alberto Santos Dumont, fez o primeiro vôo, usando um conjunto de pipas-caixas, acionadas por suas próprias forças.Este avião recebeu o nome de "14 BIS".
Origem do nome pipa
Pipa, nome dado ao "papagaio" de papel por ser semelhante ao recipiente pipa ( vasilha de madeira usada para guardar vinhos ), ver foto abaixo. Esse tipo de papagaio era confeccionado com três varetas, e foi usado por muitos anos. Foram criadas três versões: duas feitas com três varetas e uma com quatro. Com o passar do tempo, essas pipas ficaram conhecidas como pipas-modelo. No final da década de quarenta, surgiu a pipa pião (ver no site) vinda do Nordeste, e o cerol. As pipas-modelo, usavam lâminas de barbear para cortar a linha dos adversários, não resistiu ao cerol e a rapidez das pipas pião e foram extintas, dando lugar à atual cultura.

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MATERIAIS – cola, tesoura, papéis de seda colorido, papel sulfite, papel color set, varetas, linha.

ATIVIDADES - 


1-  -  Faça com os alunos várias releituras com colagens de papel color set em papel sulfite. Depois peça aos alunos para escolherem uma para reproduzir na pipa.
2-   - Dê aos alunos um losango de papel de seda, peça que recortem papel de seda colorido reproduzindo uma das releituras da atividade anterior.
3
Confeccione as pipas e faça um festival – a pipa mais bonita. Dê prêmios, tire fotos, faça exposição.

http://www.ventodepipa.com.br/historia.html
www.overmundo.com.br







sexta-feira, 29 de julho de 2011

ATIVIDADE – ARTESANATO EM ARGILA



INÍCIO – converse com seus alunos sobre  artesanato em cerâmica, sobre a argila e suas cores, cerâmica feita em casa. Proponha a seus alunos esculpir vasos de argila com desenhos e colorir. (veja video - artesanato popular - modos de fazer ceramica decorativa).


1-    ATIVIDADE  -  Técnica do rolo

  São feitas tiras de argila, que são enroladas com as mãos  sobre uma superfície lisa até que se tornem cilíndricas.

        Com os rolinhos juntos entre si, sobrepostas e trabalhadas, pode-se obter todas  as formas  que se queira, de acordo com a  habilidade e técnica de cada um.
                              


2 – ATIVIDADE -Técnica da bola


Faz-se uma bola com argila e com o polegar faz-se um orifício. Vai rodando o polegar e o indicador, alargando o orifício.

Continua a estender a argila para cima e para fora. Mantém esta operação até obteres a forma desejada.

Este técnica aplica-se à elaboração de peças côncavas.



imagens retiradas do blog  -
http://10abeatrizpassos.blogspot.com/2010_10_01_archive.html

 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SOU LAVRADOR, HOMEM DA ROÇA - Cantiga das descascadeiras de mandioca da comunidade de Barreiras em Barrocas (BA).

SEMENTE DE MANDIOCA - Cantiga das descascadeiras de mandioca da comunidade de Barreiras em Barrocas (BA)

REMA NA CANOA - Cantiga das destaladeiras de fumo de Arapiraca (AL)

QUE TEM MARIA? Cantiga da bata do feijão de Serrinha (BA)

ATIREI NO SOFRÊ - Cantiga do batalhão de trança da fazenda Grota Funda em Serrinha(BA)

LAMENTO DAS LAVADEIRAS - ELZA SOARES

CANTO DAS LAVADEIRAS - CARLOS FARIAS E LAVADEIRAS DE ALMENARA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CERÂMICA MARAJOARA

ARTESANATO - CAPIM DOURADO

MODOS DE FAZER - BONECAS DE PANO 2

MODOS DE FAZER - BONECAS DE PANO

MODOS DE FAZER - RENDA

MODOS DE FAZER - MAMULENGO 2

MODOS DE FAZER - MAMULENGO

MODOS DE FAZER - TRANÇADO EM FIBRA DE PALMEIRA

MODOS DE FAZER - TAPEÇARIA

MODOS DE FAZER - CERÂMICA DECORATIVA

MODOS DE FAZER - TRANÇADO EM PALHA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ATIVIDADE – FESTA JUNINA TEMÁTICA

INÍCIO – converse com seus alunos sobre a festa junina, origem, quadrilha, fogueira, comidas típicas...

Proponha aos alunos uma festa junina temática; por exemplo; escolha um artista do nordeste como; Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Alceu Valença, Patativa do Assaré(poeta), Ariano Suassuna(escritor) , J. Borges (cordelista), Gilvan Samico (artista plástico)...

- Proponha uma decoração com obras do artistas.

- faça um roteiro para a festa sobre a vida e obra do artista.

- sugira coreografias para músicas do artista citado no roteiro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CASAMENTO CAIPIRA

Uma das mais divertidas tradições das festas juninas é, sem dúvida, o casamento caipira – também chamado de "casório matuto". A representação, em tom de brincadeira, é cheia de malícia e conotações sexuais. A história sofre pequenas variações a depender do lugar, mas o enredo é sempre o mesmo: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a se casar com ela. Desesperado, o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam o "condenado" ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado, inicia-se a quadrilha. Os diálogos podem ser criados livremente, desde que as personagens se preocupem em carregar bastante no sotaque caipira. Veja, a seguir uma sugestão para a encenação:
Personagens: Padre, Coroinha, Noiva, Noivo, Delegado, Soldados, Pais da noiva e Padrinhos.

Cenário: representação de um altar de Igreja ou capela. Os convidados devem se posicionar em duas fileiras, deixando o centro para a noiva. O padre, no altar, cercado pelos coroinhas e padrinhos, anuncia a chegada da noiva, que entra com o pai.

Padre – A noiva tá chegando! Vamo batê parma pr'ela, pessoar!!! Cadê o noivo ???
Noiva – Ai mãe, ele num vem, acho que vou dismaiá... (simula um desmaio e é acudida pela mãe e pela madrinha. O pai da noiva faz um sinal para o delegado se aproximar e cochicha alguma coisa em seu ouvido. O delegado concorda com a cabeça.)
Delegado – Pera aí seu padre; eu já vô buscá ele. (sai acompanhado por dois soldados armados de espingarda e cassetetes. Em seguida, entra o noivo encurralado pelo delegado, que permanece no altar, grande parte da cerimônia, para que o "condenado" não fuja.)
Padre – Bão, vamo começá logo esse casório. Ocê, Chiquinha Dengosa, promete, de coração, prá marido toda vida, o Pedrinho Foguetão?
Noiva – Mas que pregunta isquisita seu vigário faz prá mim... Eu vim aqui mais o Pedrinho num foi prá dizê que sim???
Padre – E ocê Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo prá sua esposa a Sinhá Chiquinha Dengosa?
Noivo – Num havia de querê, num é essa minha opinião mas, se não caso com a Chiquinha , vô direto pro caixão... (diz isso olhando de esguelha para o delegado, que segura uma espingarda)
Padre – Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão! E Viva os noivos!
Convidados - VIVA!!! (conforme os noivos passam, os convidados jogam arroz)
Padre – E vamo pro baile, pessoar!!!
E começa a quadrilha.

fonte - www.klickeducacao.com.br

QUADRILHA

O pesquisador Mário de Andrade a define como "dança de salão, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona" .

A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

Os comandos mais utilizados são:

BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,

ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.

RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.

TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.

Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:

01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.

02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.

04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo.
Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,

05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.

10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.


11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.


12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos.
Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.

18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.
fonte - /www.arteducacao.pro.br/Cultura/junina.htm

Festa Junina - Origem


FESTIVAL DE QUADRILHAS DO NORDESTE

A QUADRILHA  CEARÁ JUNINO foi a grande vencedora do Concurso de Quadrilhas do São João do Nordeste promovido pela Rede Globo Nordeste, na final em Olinda (PE). A representante cearense disputou com quadrilhas de todos  os  estados nordestinos.

Com o tema “As Cores da Fita te Levam ao São João”, a Ceará Junino ficou em 1º lugar; seguido das quadrilhas Junino Tradição (2º lugar) e Dona Matuta (3º lugar), ambas de Pernambuco. No enredo, a  Ceará Junino viaja pelo mundo das fitas para falar do Nordeste. Símbolos da devoção aos santos, elas ganham cores e lembram a alegria do povo e, na quadrilha, as fitas dão o toque regional ao luxuoso figurino.


A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências


    Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

   O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

   A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

   A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.
   Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

   No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

Quadrilha - Ceará Junino/2010 -(parte1)

Quadrilha - Ceará Junino/2010 - (parte2)