Arte educação

"Espero que este blog contribua para a elaboração de trabalhos com arte, sejam bem vindos"

domingo, 27 de junho de 2010

Análise de obra- Nascimento de Venus

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Sandro Botticelli

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domingo, 13 de junho de 2010

ATIVIDADES - VINCENT VAN GOGH

INÍCIO -Fazer leitura das obras de Vincent Van Gogh, sobre sua vida, onde nasceu, sua temática.
Obras - O quarto - Girassóis - Noite estrelada.




OFICINA 1 - Entregar para os alunos essa perspectiva de quarto e pedir para que desenhem seus objetos, camas, armários, tapetes, luminárias, portas, ... pintar com lápis de cor ou outro material. (perguntar para os alunos como é o quarto deles).




OFICINA 2 - Dar o quebra cabeça do quarto de Van Gogh para colorir aleatoriamente (lápis de cor). Pedir que recortem as partes e colem numa outra folha.





OFICINA 3 - Dar para os alunos essa perspectiva de sala, pedir que desenhem o que falta. Pintar os quadros de Van Gogh (Girassóis e Noite estrelada), recortar e colar na parede da sala.

sábado, 12 de junho de 2010

BRINCANDO COM MIRÓ

INÍCIO - Mostre a obra figuras invertidas para as crianças, fale sobre o artista (onde nasceu, como se tornou um pintor, onde estudou, em qual época...), perguntar para as crianças sobre as cores e formas da obra.

OFICINA 1 - Dê para as crianças uma reprodução da obra figuras invertidas e peça para identificar as figuras e pintar numa determinada cor; por exemplo; vermelho, outras partes em amarelo e outras em azul (teoria de cores primarias).



OFICINA 2 - Numa outra ocasião dê para os alunos a obra figuras invertidas e peça para identificarem os 7 erros. Pintar somente o quadro que não tem erros.

OFICINA 3 - Numa outra atividade, fazer uma intervenção, pedir para que os alunos colem sobre a obra linhas nas cores secundárias (laranja, verde, roxo, por exemplo).

Leitura da obra Guernica

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PROJETO - KANDINSKY

INÍCIO- Trabalhar com cores e formas geométricas, perguntar às crianças sobre objetos, flores, frutas, legumes e suas determinadas cores.

MATERIAIS -

- Lápis de cor, giz de cera, hidrocor...
- papéis diversos - sulfite, color set, arca de nóe...

OFICINA 1 - Pedir que os alunos separem e pintem cada figura com uma cor determinada pela professora. (criar uma histórinha sobre um trem colorido, que cada vagão possuia uma cor, e só carregava quem estivesse vestido com a cor do vagão), por exemplo; vermelho, azul, amarelo, verde...

OFICINA 2- Pedir que as crianças recortem triangulos (pequenos triângulos) com cores determinadas pela professora, exemplo; triângulos roxos, e colar dentro da figura do triângulo. No quadrado distribuir fichinhas com desenhos de objetos, flores, frutas, legumes... para pintar e recortar somente o que possuir a cor determinada pela professora, ex: pinte o que for amarelo, recorte e cole no retângulo.


OFICINA 3- seguindo o exemplo da oficina 2, determinar outra cor para recortar o círculo ( pequenas bolinhas e colar no círculo), em seguida pintar objetos, flores, frutas, legumes... recortar e colar no quadrado. (Sempre perguntado para os alunos sobre cores e formas geométricas).


OFICINA 4 - Fazer uma leitura da obra de Kandisnky, sobre as formas geométricas e cores de sua obra, sobre sua vida. (Pedir para que as crianças identifiquem as formas e cores). Obra - sons contrastantes.


OFICINA 5 - Distribuir a obra sons contrastantes para os alunos e pedir que identifiquem quais figuras geométricas estão faltando, desenhar e pintar .

OFICINA 6 - Pedir para que os alunos pintem ou recortem vários tamanhos de quadrados, círculos, triângulos, retângulos. Distribuir uma folha de sulfite ou outra, e organizarem uma colagem.


OBS - OUTRAS OBRAS DE KANDINSKY -



preto e violeta - 1923

linha transversal - 1923

sábado, 5 de junho de 2010

PROJETO – CRIAÇÃO DE PERSONAGENS/FANTOCHES

OBJETIVO – romper com estereótipos de tipos físicos presentes na sala de aula.
- reconhecer o outro tipo físico, e respeitar suas diferenças.
- conhecer histórias de origem africana.

MATERIAIS –
- palitos de churrasco
- EVA em cores variadas. (preto para o corpo)
-cola/ tesoura
- molde do corpo e das roupas

OFICINA –
- Dar a cada criança 1 molde do corpo e de roupas para recortarem.
- Depois das peças recortadas, colar as roupas sobre o corpo e com as sobras de EVA pedir para colocarem os olhos, nariz, boca, cabelo, sapatos, acessórios...
- colar atrás do fantoche o palito de churrasco.
2- CRIAÇÃO DO PERSONAGEM/ IDENTIDADE
- dar nome
-o que faz?/ trabalha/estuda/atleta
-com quem convive?/família/amigos / outros
- local onde vive/cidade/fazenda/sitio/praia/– como é ?/tranqüilo/agitado/rico/pobre/as crianças brincam a vontade ...
Obs- estimular as crianças a apresentarem seus personagens para os colegas.

3- ENCONTRO DE PERSONAGENS
Obs- A professora determinará os grupos – por exemplo, 1 menina e um menino ou 1 que mora no sitio e outro na cidade...
- combinar com as crianças que cada grupo irá se encontrar num ambiente e farão amizade, e depois combinarão um passeio, um jogo, pic-nic, cinema...

OPÇÕES DE ATIVIDADES – FAZER PEQUENAS DRAMATIZAÇÕES NA SALA COM HISTÓRIAS AFRICANAS.

Panorama Histórico - Guernica - Obra de Pablo Picasso

A obra Guernica de Pablo Picasso tem como tema o bombardeio à cidade basca de Guernica, no dia 26 de abril de 1937, que culminou com a morte de 1654 pessoas e 889 feridos. Pode-se dizer que a tragédia de Guernica começou em julho de 1936, quando o exército, liderado pelo General Franco, se revoltou contra o governo da II República Espanhola, dando origem à guerra civil espanhola, que terminou em 1º de abril de 1939 com a vitória dos revoltosos. Ainda em julho, mais precisamente na noite do dia 25, Hitler decidiu apoiar o General Franco.
O apoio de Hitler a Franco ocorreu por dois motivos básicos:
• primeiro porque os nazistas não precisariam investir muito neste apoio. O que Franco queria era apenas alguns aviões e armas;
• o segundo motivo, e o mais significativo para Hitler, é que, se Franco conseguisse conter o comunismo na Espanha, desestimularia também as tentativas de se implantar o bolchevismo ou sovietismo na França.
Cerca de um mês depois, chegou à Espanha a Legião Condor, composta por oito esquadrões, sendo quadro de bombardeiros e quatro de combate. O acordo firmado com Hitler dava grandes poderes aos nazistas, que eram subordinados apenas a Franco.
Hitler e Franco


Desde de o início, o conflito baseou-se na ocupação de Madri, que, de imediato, foi ocupada pelas tropas de Franco. Os revoltosos dominaram ainda a região da Andaluzia, ocupando Mérida e Badajoz. Os republicanos, por sua vez, ocuparam a fronteira com a França. Em março de 1937, ao término da batalha de Guadalajara, os Republicanos ocuparam a região de Madri.
Em contrapartida os revoltosos, com apoio da aviação Alemã, Legião Condor, tomaram Bilbao, Santander e Gijón. Em julho de 1938, os Revoltosos venceram a batalha do Ebro, o que possibilitou a sua chegada à Catalunha.

Entre fevereiro e março de 39 os Revoltosos lançaram sua ofensiva final e, a 28 de março, as tropas de Franco entraram em Madri, encerrando-se assim a guerra civil espanhola.

Desfile da vitória em Madri. Depois de vencer a guerra civil, os camisas negras, como eram conhecidas as forças de Franco, entraram triunfantes em Madri.

Como pode ser visto, os primeiros ataques dos nazistas foram alvos importantes situados em Bilbao. Com a perda de Madri, os revoltosos necessitavam abalar, de alguma forma, os Republicanos. Para isso, adotaram a estratégia de bombardear, ininterruptamente, um alvo qualquer com bombas de fragmentação e incendiárias. O alvo escolhido, muito provavelmente por Franco, foi à cidade de Guernica. Essa escolha deve-se aos seguintes motivos:
• Guernica não tinha população numerosa e nem proteção antiaérea, ou seja, a cidade era um alvo fácil;
• A cidade abrigava um velho carvalho (Guernikako arbola). Sob o qual, desde os tempos medievais os monarcas espanhóis juravam respeitar as leis e costumes dos bascos. Destruir a cidade seria uma espécie de castigo a todos os que imaginavam uma Espanha federalista ou descentralizada. Destruir Guernica significava também abalar, moralmente, os adversários.
Em 4 de maio de 1939 a Prefeitura de Guernica, dirigindo-se ao povo espanhol, divulgou o seguinte comunicado:
"Em pé, diante desde microfone, quero contar o que os meus olhos viram no lugar do que já foi Guernica, e tomo Deus como testemunha:
Envergonhados pelo monstruoso crime que cometeram, os rebeldes apelam para a falsidade para camuflar, para negar a mais vil das proezas da História, a total e absoluta destruição da cidade de Guernica.
Aquele dia fatal, 26 de abril, era dia de mercado e a cidade estava cheia de gente. Em Guernica havia milhares de camponeses de toda a vizinhança, numa atmosfera de camaradagem basca, e ninguém suspeitava de que uma tragédia se aproximava.
Pouco depois das quatro da tarde, aviões jogaram nove bombas no centro da cidade. Procurávamos os feridos, quando mais aviões surgiram, jogando todo tipo de bombas, incendiárias e explosivas.
As feras que pilotavam tais aviões, logo que avistavam nas ruas ou fora da cidade uma figura humana, focalizavam nela suas metralhadoras, semeando terror e morte, entre mulheres, crianças e velhos. Tal foi a tragédia de Guernica, cuja verdade, eu, prefeito da cidade, afirmo diante do mundo inteiro.
A Milícia estacionada em Guernica, naquele dia, era exatamente a mesma que havia confraternizado todos esses meses com o povo de Guernica, ganhando sua afeição. Foi a primeira a prestar auxílio naqueles momentos terríveis. Não foi nossa milícia que ateou fogo a Guernica, e se o juramento de um alcaide cristão e basco tem algum valor, juro diante de Deus e da História que aviões alemães bombardearam cruelmente nossa cidade até riscá-la do mapa."
Guernica foi ferida, mas não morrerá. Da árvore brotarão novas folhas verdes em toda primavera; seus filhos a ela retornarão; suas casas serão reconstruídas, suas igrejas escutarão novamente seus hinos e preces...
Guernica, o símbolo de nossas liberdades nacionais, e o símbolo da ferocidade do fascismo internacional, não pode morrer."
Fonte: História do Século 20, volume 4 - Abril Cultural

- A segunda-feira negra

Avião Alemão usado durante o ataque. O ataque à cidade de Guernica ocorreu no dia 26 de abril de 1937.

Era uma 2ª feira, dia em que vários camponeses se reunião na cidade para comercializar os seus produtos na feira-livre. Pouco antes das cinco da tarde, quando a praça ainda estava bem cheia, os ataques começaram: primeiro, os aviões Heinkels-11, lançaram bombas sobre o lugarejo.

Desesperados, os sobreviventes correram para os arredores da cidade onde foram alvos das rajadas de metralhadora disparada pelos caças nazistas.

O saldo do ataque, que durou cerca de três horas, foi de: 1.654 mortos e 889 feridos, ou seja, para uma população de sete mil habitantes, cerca de 38% dos habitantes da cidade foram mortos ou feridos.

Ao lado temos a foto da Cidade de Guernica após o ataque da forças nazistas de 26 de abril de 1937.
- A repercussão A repercussão negativa do ataque nazista a cidade de Guernica foi tão grande que os jornais do mundo inteiro a noticiaram. Veja um trecho da reportagem veicula no "The Times", de 28 de abril de 1937:
"Guernica, a mais antiga cidade dos bascos, centro de suas tradições culturais, foi completamente destruída ontem à tarde por um reide aéreo dos revoltosos. O bombardeio dessa cidade aberta, muito atrás das linhas de combate, durou três horas e quinze minutos, durante as quais uma poderosa esquadra aérea alemã, composta de bombardeiros Junker e Heinkel, e caças Heinkel, não parava de despejar sobre a cidade bombas de 1000 libras e, calcula-se, mais de 3000 projéteis incendiários de 2 libras, de lumínio. Ao mesmo tempo, os caças mergulhavam sobre a cidade para metralhar a parte da população civil refugiada nos campos(...)."

A barbárie ocorrida em Guernica foi tanta que por si só seria lembrada eternamente pela humanidade. No entanto, várias formas de expressão procuraram retratar as atrocidades desse ataque para que ele jamais fosse esquecido.

Nenhuma dessas obras conseguiu captar todo o horror daquele fatídico dia como a obra Guernica composta pelo pintor espanhol Pablo Picasso.

Ao lado temos uma foto de uma das muitas Manifestações públicas contra o ataque a Guernica.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Danças Brasileiras - Boi Bumbá

Danças Brasileiras - Boi Bumbá 1

PROJETO - DANÇA/ BOI BUMBÁ

INÍCIO- A professora contará para seus alunos a história do boi bumbá.
- Algumas variações regionais da dança. (Caprichoso, Garantido, Bumba meu boi, Boi de Mamão)..
- A música, o figurino, os instrumentos musicais.


MATERIAIS-

- Caixas de papelão ( que dê para entrar, e fixar com cordão)
- recortar a cara do boi com papelão e fixar na caixa





- decorar a caixa com papéis colorido, lantejoulas.
- fazer com papel crepom roupas indígenas.
- roupas de festa junina (vestido caipira, roupa masculina caipira).
- ouvir musica de boi bumbá.

OFICINA 1 –
- A professora poderá fazer um teatro da história.

OFICINA 2 –
- Assistir vídeo sobre o boi bumbá, e solicitar aos alunos que experimentem alguns movimentos da dança.
- Solicitar que criem uma coreografia com esses movimentos.

OFICINA 3 –
- Depois de ensaiado o teatro, acrescentar a coreografia que os alunos criaram.

OFICINA 4 –

- Criar um grupo musical para cantar musica de boi bumbá.


Boi-Bumbá
O ritual original
O ritual era assim: Catarina, que estava grávida, tem desejos. Deseja comer, de acordo com a folgaça, a língua, o coração, o fígado, um órgão vital do boi mais bonito da fazenda de seu patrão, (o Amo do Boi).
Com medo de que seu filho nasça com a boca torta, Pai Francisco realiza esse desejo de Catirina e rouba o boi mais bonito, mata-o e se esconde. Pai Francisco é acusado, procurado, perseguido e preso pelos vaqueiros. E termina por confessar seu crime.
No ritual, o Amo chama o Dr. veterinário, Dr. curador, Dr. da Cachaça (hoje, o
Pajé indígena, feiticeiro) para trazer o boi de volta. E se consegue reviver o boi.
O crime de Pai Francisco não deixou de existir: o boi está vivo. Seu urro é ouvido com alegria e todos os participantes cantam, pulam, se confraternizam, porque mais uma vez o boi venceu a morte. E assim, anos a fio, a brincadeira de Boi-Bumbá vem sendo a razão de ser de muitos parintinenses.
O ritual do Boi-Bumbá retrata a forte miscigenação: o negro cativo, típico no nodeste e que teve maior influência nesta brincadeira, revive suas festas, os rituais de sua terra distante. O índio, também cativo, buscou no boi uma fuga para sua situação, e nessa brincadeira incorporara suas características. O branco, pela situação de dominante, entrou na brincadeira de gaiato e era satirizado pelos escravos.




/www.abrasoffa.org.br
www.mineirosdotiete.sp.gov.br

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nova Orleans

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Louis Armstrong

Louis armstrong

PROJETO AFRO - A PRINCESA E O SAPO

INICIO –
A professora assistirá com os alunos ao filme A princesa e o sapo da Walt Disney.
- Fazer com os alunos uma leitura do filme; roteiro, animação, personagens, música, desenho a mão
( animação 2D).
- Falar sobre o blues, jazz, zideco, gospel, aspectos históricos sobre a cidade de Nova Orleans (1920), Mississipi.
- Músicos famosos; Ray Charles, Louis Armstrong. Mostrar vídeos.
- Fazer letras para as músicas instrumentais.
-Mostrar imagens da cidade, da culinária, dos pântanos.
- Fazer uma releitura da obra de Degas – O mercado de algodão com fotos recentes.

- Fazer uma descrição dos personagens;

Tiana, uma garçonete de 19 anos de idade que sonha em ser chef de seu próprio restaurante. Ela acredita que conseguirá através de muito trabalho, não precisando de nenhum homem para sustentá-la.
Príncipe Naveen, o príncipe de 20 anos de idade da Maldônia, que se muda para o Quarteirão Francês de Nova Orleans em busca de diversão na cena local do jazz. Ele é persuadido pelo Dr. Facilier em fazer uma visita a seu consultório, onde é enfeitiçado e transformado num sapo.
Dr. Facilier- Um vidente/mágico de vodu de 30-40 anos de idade. Afro-americano. Encantador, carismático e um cara malvado e sinistro.
Mama Odie - Uma velha curandeira de vodu de 197 anos. Afro-americana. Engraçada, excêntrica, benevolente, sábia.
Ray: Um vaga-lume apaixonado de 25-30 anos. Amigável, descansado e calmo. Comicamente obtuso. Faltam-lhe os dentes da frente.Louis:
Um crocodilo cantor de jazz veterano de 20-40 anos. Cômico, maníaco, tem ótima voz cantora.

PERSONAGENS QUE NÃO CANTAM
Charlotte La Bouff - 18 anos. Uma mimada debutante sulista. Uma diva. Mandona, mas insegura.
Lawrence - O empregado pomposo de Harry. Esnobe e sarcástico.
Big Daddy La Bouff , Dono rico de plantação do sul. Simpático, afável, e poderoso.
Eudora - Mãe de Tiana. Cerca de cinqüenta anos. Eudora costumava ser a costureira de CharlottGeorge: Cozinheiro da família La Bouff. Afro-americano.
Jovem Tiana: Seis anos de idade, afro-americana.Jovem Charlotte: Seis anos de idade.

CULINÁRIA

A palavra cajun deriva de acádia. Essa população descende de franceses da Bretanha, da Picardia, da Normandia e do Poitou que migraram para o sudeste do Canadá. Essa nova terra foi chamada Acádia e seus habitantes, acadianos. As condições de vida para esses colonos na América eram extremamente duras, mas eles conseguiram sobreviver. Posteriormente, com a passagem para o domínio britânico, a região passou a ser chamada Nova Escócia, sendo os franceses e seus descendentes expulsos e suas cidade destruídas. As famílias foram separadas e os .desterrados ou voltaram a sua terra natal ou espalharam-se pelas Américas do Norte e Central e do Sul. A maior parte morreu ou foi vendida como escravos na Geórgia. Alguns conseguiram chegar aos pântanos do sul da Louisiana onde se estabeleceram. Muito dos que tinham retornado à França ainda empreenderam nova mudança para a Louisiana. Algumas mulheres e crianças que foram remetidas para a Inglaterra e França, ao tomar conhecimento que seus maridos podiam estar na Louisiana para lá rumaram. Assim uma nova Acádia foi estabelecida nos bayous (manguezais) do sul do Mississipi. Em seu novo lar, os "cajun" tiveram que subsistir dos recursos naturais da região, o que aprenderam com o índios locais, com quem rapidamente se integraram, bem como com os alemães e espanhóis já lá assentados.

Assim, a cozinha cajun é reflexo da história desse povo que diante de tantos reveses desenvolveu uma culinária de subsistência baseada nos recursos naturais, sem qualquer tentativa de recriação dos pratos de sua terra natal. Sua grande adaptabilidade e criatividade e m tempos de menor turbulência permitiu o surgimento de pratos rústicos, vigorosos e cheios de caráter. Os cajuns são extremamente orgulhosos de seu passado e de suas tradições como a língua, a música e a comida.

Os ingredientes que esses primeiros colonos encontraram nos pântanos do delta do Mississipi foram o caranguejo, o pitú dos rios e lagos, as ostras, os lagostins, peixes de água doce e salgada, jacarés, esquilos, perus selvagens, patos, rãs, tartarugas, porco, lingüiças caseiras, todos os tipos de feijões, tomates, quiabo, batata-doce, pecans e laranjas.

Uma das características da cozinha cajun é o preparo da refeição em um único grande caldeirão preto, a chamada "one pot meal" onde toda a família ou mesmo uma comunidade se servem. Os ingredientes são combinados em múltiplas variações sendo que a base é um roux (farinha de trigo frita em manteiga ou óleo - uma lembrança francesa!). Desses caldeirões saem sauces piquantes, fricasses, sopas de tartaruga e uma infinidade de refogados de vegetais da região com embutidos como as andouilles, os boudins, os chaurices, tassos e lingüiças defumadas ou não, inclusive de jacaré. O arroz é onipresente e os cajuns embora apreciem os pratos condimentados não utilizam pimentas muito causticantes coma a jalapena e sim a pimenta do reino e a caiena, mais suaves.

Embora as culinárias cajun e creole tenham origem distinta, o tempo se encarregou de criar muito pontos em comum. Assim o arroz, o uso do roux, e muitos ingredientes como a carne de tartaruga e jacaré e a charcutaria. Vários pratos como os gumbos e as jambalayas estão presentes em ambas.

RUA FAMOSA

French Quarter é a designação dado ao bairro central da cidade de New Orleans, Louisiana, Estados Unidos da América, uma zona citadina caracterizada pela sua arquitectura colonial de inspiração francesa e espanhola marcada pela exuberância das sua varandas em ferro forjado. Para além das suas características arquitectónicas, o French Quarter é conhecido pela intensidade da sua vida nocturna e pela existência de numerosos estabelecimentos de diversão, com destraque para os musicais.

CARNAVAL
Mardi Gras é uma festa carnavalesca que ocorre todo o ano em Nova Orleans, Estados Unidos, sendo um dos mais famosos Carnavais do mundo. Conhecido por suas máscaras de gesso, colares de continhas e paradas com bandinhas durante todo mês antes do Carnaval, na "terça-feira gorda" — que significa Mardi Gras em francês.
O Mardi Gras começou em Louisiana, feito pelos colonizadores franceses. O primeiro Mardi Gras em registro é datado de 1699.

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