- Algumas variações regionais da dança. (Caprichoso, Garantido, Bumba meu boi, Boi de Mamão)..
- A música, o figurino, os instrumentos musicais.
MATERIAIS-
- Caixas de papelão ( que dê para entrar, e fixar com cordão)
- recortar a cara do boi com papelão e fixar na caixa
- decorar a caixa com papéis colorido, lantejoulas.
- fazer com papel crepom roupas indígenas.
- roupas de festa junina (vestido caipira, roupa masculina caipira).
- ouvir musica de boi bumbá.
OFICINA 1 –
- A professora poderá fazer um teatro da história.
OFICINA 2 –
- Assistir vídeo sobre o boi bumbá, e solicitar aos alunos que experimentem alguns movimentos da dança.
- Solicitar que criem uma coreografia com esses movimentos.
OFICINA 3 –
- Depois de ensaiado o teatro, acrescentar a coreografia que os alunos criaram.
OFICINA 4 –
- Criar um grupo musical para cantar musica de boi bumbá.
Boi-Bumbá
O ritual original
O ritual era assim: Catarina, que estava grávida, tem desejos. Deseja comer, de acordo com a folgaça, a língua, o coração, o fígado, um órgão vital do boi mais bonito da fazenda de seu patrão, (o Amo do Boi).
Com medo de que seu filho nasça com a boca torta, Pai Francisco realiza esse desejo de Catirina e rouba o boi mais bonito, mata-o e se esconde. Pai Francisco é acusado, procurado, perseguido e preso pelos vaqueiros. E termina por confessar seu crime.
No ritual, o Amo chama o Dr. veterinário, Dr. curador, Dr. da Cachaça (hoje, o
Pajé indígena, feiticeiro) para trazer o boi de volta. E se consegue reviver o boi.
O crime de Pai Francisco não deixou de existir: o boi está vivo. Seu urro é ouvido com alegria e todos os participantes cantam, pulam, se confraternizam, porque mais uma vez o boi venceu a morte. E assim, anos a fio, a brincadeira de Boi-Bumbá vem sendo a razão de ser de muitos parintinenses.
O ritual do Boi-Bumbá retrata a forte miscigenação: o negro cativo, típico no nodeste e que teve maior influência nesta brincadeira, revive suas festas, os rituais de sua terra distante. O índio, também cativo, buscou no boi uma fuga para sua situação, e nessa brincadeira incorporara suas características. O branco, pela situação de dominante, entrou na brincadeira de gaiato e era satirizado pelos escravos.
/www.abrasoffa.org.br
www.mineirosdotiete.sp.gov.br
olá! Também sou professora de arte e o seu blog tem contribuído muito nas minhas pesquisas.Parabéns!
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